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    Com Sergio Moro, país registra queda de 22,6% nas mortes violentas
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    Sob o comando de Sergio Moro, a criminalidade continua caindo no Brasil. O país registrou queda de 22,6% nas mortes violentas nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018.

    As informações são do índice nacional de homicídios criado pelo G1. A notícia foi compartilhada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro em sua conta no Twitter.

    Conforme os dados, somente em julho, houve 3,1 mil assassinatos, contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os sete meses, foram 24,4 mil mortes violentas — 7,1 mil a menos que o registrado de janeiro a julho de 2018.

    Os dados ainda mostram que as mortes violentas caíram nos 26 estados e no Distrito Federal. A tendência de queda nos homicídios do país tem sido mostrada pelo índice desde o balanço de 2018 – a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. Já no 1º semestre deste ano, a queda foi de 22%.

    “Crimes caem em todo o país. Precisam cair mais”, comentou Sergio Moro.

    “Crimes caem em todo o país (muito ainda a fazer), recordes de apreensão de cocaína pela PF, destruição de plantações de drogas nos países vizinhos, cresce montante de bens confiscados do crime e número de investigações da PF aumenta. Organizações criminosas reclamam do rigor da lei”. 

    Mesmo que o ministro não tenha citado nomes ou direcionado a postagem a alguém, a publicação soou como uma resposta à Folha de São Paulo.

    De acordo com o jornal, sob comando do ministro Sergio Moro, a Polícia Federal fez no primeiro semestre deste ano a menor quantidade de operações desde 2014. “Foram realizadas, entre janeiro e junho, 204 ações, número mais baixo que o registrado nos nove semestres anteriores”, diz o texto.

    A Folha também aproveitou para cutucar a relação do presidente Jair Bolsonaro com o ministro. O jornal diz que Bolsonaro se elegeu prometendo rigor no combate às atividades ilegais e que e fez de Moro o “timoneiro” da missão, mas que, no entanto, os últimos meses têm sido marcados por tentativas de interferência do presidente na pasta do ministro:

    “Em agosto, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do órgão no Rio, Ricardo Saadi, disse ser ele “quem manda” na corporação e ameaçou substituir seu diretor-geral, Maurício Valeixo, da confiança de Moro”, salienta a reportagem.

    Ainda ao comentar a redução da criminalidade no país, devido às operações realizadas pela PF, Moro disse que “Só não vê quem não quer”. Precisa dizer mais alguma coisa?

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