Pesquisadores da instituição apresentaram iniciativas durante o 3º Seminário Direitos Humanos na Gestão Pública: Diversidade, Equidade e Inclusão, promovido pela Rede Equidade
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Brasília (DF) – Iniciativas do Serviço Geológico do Brasil (SGB) que promovem a equidade foram apresentadas na segunda-feira (2), no 3º Seminário Direitos Humanos na Gestão Pública: Diversidade, Equidade e Inclusão. Nesta edição, o tema é justiça climática e racial. O evento foi promovido pela Rede Equidade, criada pelo Senado Federal e formada por diversas instituições públicas, dentre elas o SGB.
Na abertura, o assessor Marcel Maués, da Diretoria de Infraestrutura Geocientífica (DIG), enfatizou que a empresa desenvolve ações afirmativas por meio do Comitê Permanente Pró-Equidade de Gênero e Diversidade do SGB. “Desde 2008, a gente trabalha com essa pauta e realizamos diversas ações. O SGB foi também uma das primeiras empresas a participar e receber o selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que já está na 7ª edição”.
Saiba mais: SGB assinou o Termo de Compromisso da 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
Durante a moderação do painel Sociedade Civil, Justiça Climática e Racismo, a chefe do Departamento de Hidrologia, Andrea Germano, destacou a importância do comitê: “Estamos alinhados com o Comitê Permanente para as Questões de Gênero do MME e Empresas Vinculadas. Internamente, este comitê trabalha na busca pela conscientização de todos os trabalhadores, com foco na criação de um ambiente de trabalho acolhedor e inclusivo a todas as diversidades, mas também uma ciência mais justa e igualitária”.
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Projetos beneficiam a população
A geóloga Andrea Sander, chefe do Departamento de Relações Institucionais e Divulgação (DERID), participou do painel Equidade Racial: Desafios e Soluções, com a palestra: SGBeduca e Museu em Movimento: Ações de Inclusão para a Sociedade, do Serviço Geológico do Brasil, com Foco nos ODSs.
Na ocasião, a pesquisadora destacou o papel do SGB em projetos para gestão territorial, como as ações em escolas de comunidades remotas ou vulneráveis: “Trabalhamos para que as comunidades se empoderem e se apropriem de seus territórios. Isso é fundamental, especialmente quando discutimos questões como o racismo climático, onde o conhecimento e a valorização territorial são ferramentas essenciais para a justiça ambiental”.
Andrea Sander também chamou atenção para o trabalho de gestão de risco realizado pelo SGB. Segundo ela, a população pode buscar informações nas cartografias de risco – mapas com informações simples para a população – se a região em que moram tem alguma vulnerabilidade para enchentes, inundações ou deslizamentos.
O evento também teve a participação da coordenadora do Comitê Permanente Pró-Equidade de Gênero e Diversidade do Serviço Geológico do Brasil, Nathalia Winkelmann Roitberg, e da integrante do comitê, a pesquisadora Lila Queiroz.