“Se você não pode com o seu inimigo, alie-se a ele”: Bitcoin reconhecida em 2018!

 

Justamente no ano da primeira década de existência do Bitcoin, em 2018, eis que surge no horizonte financeiro a esperada consagração da moeda digital que transformou as relações econômicas no mundo e abriu caminho para todas as outras.

Bancos Centrais, dentre outras atribuições, gerenciam as reservas de divisas e ouro do país. Isso é imprescindível para que esse país cumpra suas responsabilidades cambiais e preserve a confiança em suas políticas monetárias. Uma explicação para a previsão de compra das criptomoedas por parte dos bancos centrais do G7 se dá em razão da desvalorização de todas as suas moedas em relação às criptomoedas. Passa, também, pela questão do Direito de Saque Especial (SDR) que esses bancos possuem junto ao FMI.

Quando a capitalização do mercado bitcoin exceder o valor de todos os SDRs que foram criados para serem destinados aos membros do G7, algo em torno de US$ 291 bilhões, e os bancos continuarem a testemunhar a valorização das moedas digitais, a mudança na política de investimentos atual e na gestão de reservas será inevitável e o Bitcoin, bem como as demais criptomoedas, serão aceitas na lista de títulos e moedas, ou seja, os bancos centrais do G7 vão comprar moedas digitais.

Peter Smith, CEO da Blockchain.info, também fez essa previsão para 2018: “Eu acho que este ano será o primeiro ano em que começamos a ver os bancos centrais começarem a armazenar moedas digitais como parte de seu balanço”.

Que o crescimento do bitcoin neste ano atraiu a atenção dos governos e bancos, nada novo. O mesmo não se pode dizer quanto à estratégia que cada um traçou para se adequar à nova realidade. Se, por um lado, houve governo declarando que teria o primeiro grande banco a destinar carteiras para armazenamento de bitcoin, caso da Coréia do Sul, por outro, o governo da Dinamarca recomendou aos seus cidadãos que se afastassem das moedas digitais. Considerando que esse cenário pertence ao momento pré-confirmação dos prognósticos para 2018, quando os Bancos Centrais do G7 adquirirem moedas digitais para suas reservas, uma tendência mundial vai ser inaugurada. Prepare-se.

Outra estimativa é que alguns governos criem seus próprios ativos digitais. Dubai saiu na frente e oficializou a decisão. Mas, levando em conta que a principal vantagem das criptomoedas é por serem descentralizadas, característica que conferem aos usuários liberdade e anonimato nas negociações, de que forma os bancos que, por essência do negócio são centralizadores, farão para tornar uma moeda própria mais atrativa do que as que já existem?

Independente do que os bancos decidam fazer com suas reservas, a G44 seguirá operacionalizando. Saiba mais.