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    A realidade da “quarentena horizontal”
    A

    A quarentena está atingindo, em média, 50% dos brasileiros. Não é um “lock down” total. Supermercados, padarias, lotéricas, serviços de delivery, distribuidoras, bancos,  etc. continuam abertos.
    Algum de vocês ouviu falar de um funcionário de supermercado infectado?

    Se a transmissão é tão violenta, não era para termos um número de casos infinitamente mais alto?

    Vamos trabalhar apenas com dados OFICIAIS, ok? Nada de “achismos”. 

    De acordo com o SEBRAE, que mapeou os setores mais prejudicados pela quarentena, são 12,3 MILHÕES de empresas, que geram 21,5 MILHÕES de empregos, sendo duramente atingidas. E dessas 600 mil já faliram.

    Ainda de acordo com o órgão, 60% das micro e pequenas empresas, responsáveis por mais de 40 MILHÕES de postos de trabalho, estão tendo seus pedidos de crédito NEGADOS pelas instituições bancárias.

    Estatisticamente, uma pequena empresa não consegue sobreviver por mais de 23 dias com as portas fechadas. A maioria absoluta dos empreendedores não tem reservas de capital e sobrevive com o giro do negócio.

    Estamos na quarta semana de “isolamento”. Então, façam as suas próprias contas. A estimativa é que as “medidas de contenção ao Covid” criem de 5 a 10 milhões novos desempregados mensalmente no país.

    Então teremos milhões de órfãos dos planos de saúde na fila do SUS.

    Aí sim iremos descobrir que não há “achatamento de curva” que salve os hospitais. A palavra “colapso” vai ser entendida da maneira mais amarga possível.

    “Ahh, mas precisamos evitar o pico do contágio.”  Qual pico?

    A cada novo pronunciamento, o Ministro da Saúde Mandetta apresentava um novo pico matematicamente calculado por especialistas. Já foi em março, mudou para abril, passou pra maio. Mas é pura ciência. Irrefutável!

    “Ahh, mas na Itália e nos EUA estão tendo muitas mortes.”

    Se o José tiver intolerância a lactose, o João tem que parar de beber leite?
    CADA CASO É UM CASO.

    Maior prova disso, como já disse no começo do texto, é que NÃO ESTAMOS em um “lock down”, como Itália e EUA. Ainda assim, temos baixo número de infectados e letalidade menor que nos outros países.

    Permanecermos trancados é CRIMINOSO. Bem como é criminoso que políticos utilizem-se de agentes do Estado para coagir cidadãos, enquanto usam dos decretos de “calamidade pública” para driblar a necessidade de licitações e fugir da lei de responsabilidade.

    Enquanto você está trancado, apavorado, rastreado pelo governador (como em São Paulo) ou fiscalizado por presidiários (como no Pará), eles estão aproveitando o pânico para fazer farra com o SEU dinheiro.

     

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