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    Alexandre de Moraes causa festa na ORCRIM
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    Alexandre de Moraes requisitou todas as mensagens roubadas pelo hacker. Inclusive, presume-se, aquelas que foram surrupiadas de seu telefone celular.

    A imprensa verdevaldiana está em festa, anunciando que “o clima para os procuradores nunca foi tão pesado”.

    Não é improvável que isso esteja relacionado, de alguma maneira, à abertura do inquérito das Fake News.

    Alexandre de Moraes resolveu incorporar as mensagens verdevaldianas ao inquérito das Fake News.

    Dessa maneira, o inquérito das Fake News só terá Fake News.

    A vítima do hacker pode se tornar seu juiz?

    Agora só falta soltar Lula, o chefe da ORCRIM.

    Alexandre de Moraes determinou que o juiz Ricardo Leite, que supervisiona a Operação Spoofing, envie a ele cópia das investigações sobre os hackers, incluindo as mensagens roubadas da Lava Jato e apreendidas pela Polícia Federal.

    Partiu da suposição de que procuradores da força-tarefa, que atuam na primeira instância, teriam investigado informalmente Dias Toffoli.

    A decisão foi proferida no inquérito sigiloso que investiga supostos ataques ao STF. Mais cedo, Moraes suspendeu apurações da Receita sobre Toffoli, Gilmar Mendes e mais de 130 agentes públicos.

    Ao exigir uma cópia para o STF das investigações sobre a invasão de celulares, Luiz Fux indicou que os colegas também terão acesso às mensagens roubadas dos procuradores da Lava Jato.

    Além do compartilhamento com os demais ministros das investigações da Spoofing, advogados que atuam na Lava Jato creem que a decisão de Luiz Fux abre a possibilidade de o STF determinar uma perícia no material apreendido.

    O objetivo seria certificar a autenticidade das mensagens. Se ficar provado que não houve adulteração, elas poderiam ser usadas para anular os processos dos clientes investigados, sob alegação de perseguição por parte do Ministério Público e parcialidade de Sergio Moro.

    A tese é de que as mensagens, obtidas ilicitamente, não podem ser usadas como provas contra ninguém, mas poderiam sim servir para defender alguém.

    Escreveu que “somente após o exercício aprofundado da cognição [conhecimento] pelo colegiado [o plenário do STF] será eventualmente possível a inutilização da prova por decisão judicial”.

    Traduzindo: a destruição das mensagens só será possível após análise delas pelos ministros.

    O STF se preparando para afastar Deltan Dallagnol da Lava Jato.

    “A decisão, segundo a articulação em curso no tribunal, pode caber a Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news”, diz a Folha de S. Paulo.

    Apesar dos ataques contra suas palestras, Deltan Dallagnol continua atraindo plateias interessadas em seu trabalho de combate à corrupção.

    Ontem, ele falou no 23º Congresso de Reprodução Assistida, em Curitiba. No contrato, estabeleceu que R$ 20 mil reais pagos pelo evento serão repassados à Associação Cristã de Assistência Social.

    No próximo dia 25, o procurador vai ao Congresso de Urologia, também na capital do Paraná. Os R$ 20 mil serão doados para o Hospital Universitário Cajuru comprar um equipamento para exames de pulmão.

    O senador Alessandro Vieira (Cidadania), autor de dois pedidos engavetados para a instalação de uma CPI da Lava Toga, subiu ainda mais o tom contra integrantes de tribunais superiores.

    decisão de Alexandre de Moraes de suspender investigações da Receita sobre os ministros do STF é, para o senador, “mais uma peça no quebra-cabeça de um sistema criminoso”.

    “É mais uma pecinha que eles colocam ali para manter tudo como está”, acrescentou.

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