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    Como conquistar uma vaga na família real britânica? Especialista em RH analisa requisitos e estratégias para a entrevista
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    Foto: CO Assessoria – @princeandprincessofwales

     

    Não é de hoje que o LinkedIn se destaca como uma vitrine global de contratações, mas recentemente a plataforma tem chamado atenção até mesmo da realeza. A família real britânica, liderada pelo príncipe William e pela princesa Kate Middleton, vem demonstrando modernização ao divulgar vagas de emprego na plataforma. Entre os cargos anunciados estão posições como Especialista em Correspondência e CEO do Palácio de Kensington, que se destacaram pelos requisitos rigorosos e bem estruturados. O especialista em Recursos Humanos Marcos Tonin analisou os requisitos e deu dicas valiosas para conquistar uma dessas vagas cobiçadas.

    Para Tonin, além de competências técnicas, como comunicação impecável e liderança, é fundamental demonstrar inteligência emocional, postura refinada e habilidades interpessoais. “A família real busca profissionais que representem seus valores, com elegância e discrição.” Para a vaga de Especialista em Correspondência, ele sugere destacar experiências com comunicação personalizada e sensível, além de demonstrar entusiasmo pelo impacto do papel na relação com o público. Já a vaga de CEO exige um equilíbrio entre inovação e respeito à tradição. “Eles buscam um líder que inspire, tome decisões estratégicas e saiba lidar com pressão em um ambiente altamente exposto.”

    Tonin também recomenda preparar-se para perguntas comportamentais, como “Conte sobre um momento em que gerou um conflito delicado” ou “Como você lida com protocolos rígidos?”. Ele sugere a técnica STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado) para estruturar as respostas. Além disso, a postura na entrevista é crucial. “Demonstrar comportamento impecável, com linguagem corporal confiante e comunicação articulada, é imprescindível.”

    Autenticidade também pode ser um diferencial. “Mesmo em cargos formais, ideias frescas são valorizadas. No caso do CEO, por exemplo, sugerir formas de modernizar a comunicação interna ou aproximar a monarquia das novas gerações pode destacar o candidato.” Para Tonin, a combinação de qualidades humanas e experiência cultural é essencial, superando o apoio tecnológico, como a IA, em papéis altamente protocolares.

    Relatos de ex-funcionários, como Ken Wharfe, antigo segurança do príncipe Harry, e Samantha Cohen, ex-assessora de Meghan Markle, destacam a complexidade de trabalhar para a família real. Tais declarações reforçam a necessidade de profissionais com inteligência emocional aguçada para lidar com tensões internas, conflitos e pressão pública constante. “Trabalhar para a realeza exige navegar por questões delicadas com precisão e discrição”, ressalta Tonin.

    Por fim, ele conclui: “Conquistar uma vaga na família real britânica é mais do que ter uma boa qualificação. É sobre alinhar competências técnicas, habilidades comportamentais e paixão pela missão de apoiar uma instituição icônica. Esse alinhamento é o que impressionará William e Kate.”

    Foto: CO Assessoria – @princeandprincessofwales

    Foto: CO Assessoria – Instagram @marcostoninoficial

     

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