Os anexos recusados por Augusto Aras na delação de Orlando Diniz, o ex-presidente de Fecomércio, traziam detalhes da relação que Tiago Cedraz, filho do ex-presidente do TCU Aroldo Cedraz, dizia ter com ministros do tribunal para influenciar suas decisões a favor de clientes de Tiago.

Segundo Diniz, Tiago afirmava a ele tratar diretamente com o pai, Aroldo Cedraz, e o ministro Raimundo Carreiro sobre “valores ou favores”.

Afirmava tratar com a chefe de gabinete de Ana Arraes, sem deixar claro sobre o conhecimento ou não da ministra.

Sobre Vital do Rêgo e Bruno Dantas, Tiago também não era claro sobre “valores ou favores”, apenas citava que políticos relevantes poderiam influenciá-los.

Já Augusto Nardes teria três operadores, segundo Orlando Diniz disse ter ouvido de Tiago Cedraz.

O primeiro teria como apelido “Borracha”, sobre quem não tinha mais nenhum detalhe.

O segundo seria no Rio de Janeiro, o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, que, em delação, afirmou ter feito pagamentos para Nardes.

Fonte: Revista ÉPOCA