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    Fórum RESISTE-PCSP marca ato público
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    Movimento será no próximo dia 17, em frente ao Largo São Francisco

     

    Aconteceu na sede da ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), na manhã de quinta-feira (30), a reunião do Fórum RESISTE-PCSP para definir o local, data e hora do ato público, marcado para o próximo dia 17 de fevereiro, às 14 horas no Largo São Francisco, centro de São Paulo. O objetivo foi deliberar, de forma conjunta, sobre o lançamento da campanha salarial e a apresentação das pautas de consensos para a formulação do texto da nova Lei Orgânica Estadual, demonstrando a união e a disposição das 15 entidades que compõem o Fórum Interassociativo e Intersindical das Carreiras Policiais Civis do Estado de São Paulo para irem às ruas na luta pela valorização e modernização da Polícia Civil.

    Os participantes da reunião definiram unanimemente que todos os presidentes das entidades de classe que integram o Fórum RESISTE-PCSP, as lideranças da PC-SP e parlamentares que defendam as pautas de consensos consolidados pelo grupo estão convidados a participarem do ato público.

    “A maior polícia judiciária do Brasil enfrenta um grande desafio ao construir uma nova Lei Orgânica. Este esforço coloca o Estado de São Paulo na vanguarda da regulamentação e na defesa dos direitos dos servidores policiais, com foco na qualidade e eficiência dos serviços prestados à população”, comenta o presidente da ADPESP e coordenador do Fórum, Delegado de Polícia Andre Santos Pereira.

    A reunião também reforçou a importância do trabalho coletivo das entidades de classe na formulação do texto de Lei, apontando as pautas comuns entre todos os presidentes que compõem o Fórum RESISTE-PCSP.

    “Estou muito feliz em ver a participação de todos e de saber que estamos recebendo cada vez mais apoio. Queremos deixar claro que esse será um ato público dos presidentes das entidades de classe que integram oFórum RESISTE-PCSP, das lideranças da PC-SP e parlamentares que defendam nossa pauta de consensos”.

    “Parabenizamos o governador Tarcísio de Freitas por ter se sensibilizado e assumido a responsabilidade de modernizar a Polícia Civil. Desejamos também muito sucesso ao Grupo de Trabalho agora formado”.

    “Nosso propósito é claro e legítimo: precisamos escrever nosso próprio destino, pois estamos diante de nossa Lei Orgânica, considerada a ‘Constituição da Polícia Civil do Estado de São Paulo’. Reafirmamos que não voltaremos atrás, e essas são as razões para o nosso ato público”, concluiu Andre Pereira.

    Pautas de consensos e principais reivindicações

    Entre os pontos abordados, destacam-se propostas que visam a modernização da Polícia Civil e a valorização de todas as carreiras que integram a instituição. Confira o resumo das principais demandas (para acessar o documento na íntegra Clique Aqui).

    · Revisão salarial e valorização remuneratória: Estabelecimento de novos paradigmas para reclassificação dos vencimentos, garantindo reajustes no salário base, adicionais, gratificações e indenizações, sem discriminação entre ativos, aposentados e pensionistas.

    · Fundo Especial da Polícia Civil: Implementação do disposto na Lei Orgânica Nacional (Lei nº 14.735/2023), que prevê a criação de um fundo destinado à valorização remuneratória, investimentos em infraestrutura, tecnologia e capacitação.

    · Jornada de trabalho: Regulamentação de carga horária de até 40 horas semanais, assegurando descanso remunerado e contrapartidas indenizatórias em caso de convocações extraordinárias.

    · Plano de carreira: Reformulação do plano de carreira, com redução do interstício entre as classes e promoção por critérios objetivos à classe especial, independentemente do quantitativo de vagas.

    · Adicional de insalubridade: Pagamento no grau máximo a partir do ingresso na instituição, com valores calculados sobre a Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP), com natureza indenizatória.

    · Paridade e integralidade das aposentadorias: Garantia de aposentadoria com direitos integrais e revisão na mesma proporção entre ativos e aposentados, independentemente de idade mínima ou tempo na classe.

    · Indenizações específicas: Garantia de parcelas indenizatórias por trabalho noturno, sobreaviso e escalas extraordinárias, insalubridade, periculosidade, locais de difícil acesso, vestimenta e equipamentos obrigatórios.

    · Assistência à saúde: Criação de auxílio-saúde como parcela indenizatória e implementação de unidades de saúde para policiais civis, dependentes e pensionistas.

    · Preservação da saúde materna às policiais civis gestantes e do desenvolvimento fetal sadio;

    · Criação da parcela indenizatória por qualificação profissional, em razão de cursos reconhecidos pelo MEC (pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado);

    · Correção do coeficiente de cálculo do ADPJ (Adicional por Direção de Atividade de Polícia Judiciária) congelado desde 2014;

    · Criação da IAA (Indenização por Acúmulo de Atividades) para os integrantes do quadro operacional da Polícia Civil;

    · Reconhecimento da natureza indenizatória da GAT e abrangência das hipóteses de incidência para seu pagamento nos casos de acumulação de unidades previstas na estrutura organizacional da Polícia Civil de São Paulo;

    · Reconhecimento da natureza indenizatória e reajuste do valor da DEJEC (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial);

    · Recompor os quadros de policiais civis a fim de solucionar a enorme defasagem existente.

    Além dessas propostas, o Fórum Resiste PC-SP reivindica a previsão, expressa, na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de São Paulo de todos os direitos e prerrogativas previstos na LONPC, sobretudo os dispostos no art. 30, inclusive os dispositivos cujos vetos foram mantidos, enfatizando-se expressamente que os direitos e prerrogativas previstos nessa pauta de reivindicações são extensivos aos aposentados e pensionistas.

    ADESÃO AO RESISTE-PCSP

    O representante de entidade de classe e/ou policial civil de qualquer carreira que queira ingressar no Fórum RESISTE-PCSP procure a coordenação na sede da ADPESP, para ter acesso à carta de princípios e assinar o documento. Para conhecer o Fórum RESISTE-PCSP acesse a página, clicando aqui.

     

    Fonte: Andre Santos Pereira – Delegado de Polícia do Estado de São Paulo, especialista em Inteligência Policial e Segurança Pública (Escola Superior de Direito Policial/FCA) e presidente da ADPESP – Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Com 20 anos de experiência, foi Soldado da Polícia Militar, Chefe de Investigações e Comissário de Polícia em Pernambuco.

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