|
Levantamento mostra o presidente em desvantagem contra Bolsonaro, Ratinho Júnior, Michelle e Tarcísio em disputas diretas
São Paulo, 27 de outubro de 2025 – Se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria grandes chances de perder as eleições no segundo turno, de acordo com a pesquisa nacional realizada pela Futura Inteligência, empresa da Apex Partners.
No 1º turno, Lula aparece empatado tecnicamente em intenções de votos com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (31,5% x 31,3%), com o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (34,9% x 31,1%) e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (37,8% x 35,8%).
Nos cenários de 2º turno, o atual presidente perde em quase todos os confrontos testados. Contra Jair Bolsonaro, Lula tem 41,3%, ante 46,9% do ex-presidente. Frente a Tarcísio de Freitas, o petista aparece com 39,5%, contra 45,3% do governador paulista. Em um confronto com Ratinho Júnior, Lula registra 38,9%, enquanto o paranaense chega a 43,4%. Já contra Michelle, Lula teria 41,2%, ante 47,6% da ex-primeira-dama. Dentre todas as simulações, o presidente vence apenas contra Romeu Zema, com 42% x 38,3% e Ronaldo Caiado, com 40,3% x 38,6%.
A pesquisa também aponta uma rejeição de 50,4% de Lula entre os entrevistados. Em paralelo, 44,9% avaliam a gestão do presidente como ruim ou péssima, enquanto 32,9% a avaliam como ótima ou boa. A desaprovação ao governo é de 53,8%, ante 40,7% que aprovam a gestão. Entre as percepções de rumo do país, 52,3% acreditam que o Brasil está “indo para o caminho errado”, enquanto 35,0% avaliam que o país está “no rumo certo”.
Segundo José Luiz Soares Orrico, diretor político da Futura Inteligência, o levantamento de outubro mostra uma leve diminuição da desaprovação do governo, mas sem alterar a confiança e o cenário eleitoral. “A insatisfação com o rumo do país, o pessimismo econômico e o desgaste moral permanecem predominantes. Em contrapartida, o campo de direita se mantém forte e diversificado, com Bolsonaro ainda como principal referência simbólica, mesmo sem ser candidato, e seus herdeiros políticos ocupando espaço e transferindo confiança”, afirma.
Acesse a pesquisa aqui. anexo 1.pdf
Fonte: donnysilva.com.br |


