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    Máfia das Apostas: STJD marca julgamento de oito atletas envolvidos
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    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva publicou, nesta quinta-feira (25), edital marcando julgamento de oito atletas envolvidos na Operação Penalidade Máxima. A sessão será na próxima quinta-feira (1), às 11h, no Plenário do STJD, no Rio de Janeiro.

    Veja a lista de jogadores que vão a julgamento no STJD:

    Moraes (Aparecidense-GO)
    Gabriel Tota (sem clube)
    Paulo Miranda (sem clube)
    Eduardo Bauermann (Santos)
    Igor Cariús (Sport)
    Fernando Neto (São Bernardo)
    Matheus Gomes (sem clube)
    Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino)

    Eles são denunciados em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): Art. 191, Art. 243 e Art. 243-A. As punições envolvem multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão. As sanções são acumulativas. O julgamento do STJD diz respeito apenas ao âmbito esportivo.

    A investigação criminal, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), apura envolvimento do aliciadores com jogadores para participação de ações determinadas em jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado e de estaduais deste ano.

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    Kevin Lomónaco e Moraes fecharam acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para não se tornarem réus na esfera criminal. O acordo não os impede de sofrer sanções desportivas determinadas pelo STJD.

    Jogador punido

    Nesta segunda-feira (22), o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) aplicou a primeira punição para um jogador envolvido nas investigações do MP-GO. Nikolas Santos de Farias, atualmente sem clube, foi punido pelo TJD-RS com suspensão de 720 dias do futebol, além de uma multa no valor de R$ 80 mil.

    A Operação Penalidade Máxima

    O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase.

    A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.

    Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.

    São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.

    Este conteúdo foi originalmente publicado em Máfia das Apostas: STJD marca julgamento de oito atletas envolvidos no site CNN Brasil.

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