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    Pacote anunciado tem dimensões inferiores às necessárias para recobrar credibilidade e alcançar equilíbrio fiscal  
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    O pronunciamento do ministro da Economia, Fernando Haddad trouxe as seguintes medidas na área fiscal:

    – Limitação da correção do salário mínimo à regra do Novo Arcabouço Fiscal (NAF).
    – ⁠Crescimento das emendas parlamentares inferior ao do NAF.
    – ⁠Regra do abono salarial a quem recebe até R$ 2.640, convergindo a 1,5 salário-mínimo.
    – ⁠Idade mínima para aposentadorias militares e limitação de pensões.
    – ⁠ 50% das emendas de comissões destinadas à Saúde.
    – ⁠Mudança na faixa de isenção do IR para 5 mil reais.
    – ⁠Compensação desta última medida com maiores alíquotas para quem recebe acima de 50 mil.
    – ⁠Fazer valer o teto remuneratório para o serviço público.

    “Entendemos que essas ações são positivas, em geral, colaborando para o ajuste das contas. Entretanto, são insuficientes para produzir um resultado primário adequado à meta estabelecida em lei. Ademais, a mudança no IR preocupa, porque poderá representar perda de receita, a depender de como for desenhada a compensação citada. Apesar da estimativa contida no pronunciamento indicar um efeito de R$ 70 bilhões, esse montante, incerto, se viabilizado, seria insuficiente para as necessidades do ajuste fiscal e do alcance das condições de sustentabilidade da dívida/PIB.”, afirma Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos.

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