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    Questão amazônica é uma “crise fabricada” visando a intervenção externa
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    Questão amazônica: O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, utilizou suas redes sociais para rebater a insinuação feita pelo presidente da França, Emmanuel Macron, de que a Amazônia deveria ter “status internacional”, o que significa, na prática, que o Brasil deveria perder o controle administrativo sobre o seu território.

    “O Presidente Macron não conseguiu emplacar sua ideia de uma ‘iniciativa para a Amazônia’ no Comunicado do G-7 mas a apresentou na conferência de imprensa para dar a impressão de que foi consenso dos países do grupo”, disse Araújo. “Ninguém precisa de uma nova ‘iniciativa para a Amazônia’ como sugere o Presidente Macron quando já existem no âmbito da Convenção do Clima da ONU vários mecanismos para financiar o combate ao desmatamento e o reflorestamento”.

    Na sequência de postagens feita em sua conta no Twitter, Ernesto Araújo lembrou que os demais países, incluindo a França, possuem seus próprios compromissos climáticos, algo que nem todos puderam cumprir ainda.

    “Espera-se que a França (assim como outros países desenvolvidos) cumpra seus compromissos já assumidos nesses mecanismos, tais como o Redd+, os créditos de carbono de Kyoto e o fundo verde do clima”, disse o ministro, destacando em seguida que a celeuma midiática envolvendo a floresta amazônica nos últimos dias não passa de uma “crise fabricada” para servir de justificativa para intervenções no Brasil.

    “Está muito evidente o esforço, por parte de algumas correntes políticas, de extrapolar questões ambientais reais transformando-as numa ‘crise’ fabricada, como pretexto para introduzir mecanismos de controle externo da Amazônia”, disse Araújo. “O Brasil não aceitará nenhuma iniciativa que implique relativizar a soberania sobre o seu território, qualquer que seja o pretexto e qualquer que seja a roupagem”, conclui.

    1/O Presidente Macron não conseguiu emplacar sua ideia de uma “iniciativa para a Amazônia” no Comunicado do G-7 mas a apresentou na conferência de imprensa para dar a impressão de que foi consenso dos países do grupo.

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