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    ‘Tarifas sobre o aço já estavam no radar’, diz Caio Megale, economista-chefe da XP

    Ex-secretário nacional de Indústria e Comércio do Ministério da Economia conversou com os jornalistas Pedro Duran e Débora Oliveira; programa vai ao ar neste sábado (15), às 21h

    Durante a entrevista, Megale também analisou os erros nas projeções de crescimento feitas pelos economistas ao longo de 2024; na foto, da esq. para a dir. a âncora Débora Oliveira, o analista Pedro Duran e o economista (foto: Divulgação/CNN Brasil)

    As tarifas impostas pelos Estados Unidos para importação de aço de outros países, como o Brasil, “já estavam no radar” de economistas e analistas do mercado. O motivo, explica o economista-chefe da XP Investimentos e ex-secretário nacional de Indústria e Comércio do Ministério da Economia, Caio Megale, é o histórico de taxação do produto no primeiro governo Donald Trump (2017-2021) e na administração de George W. Bush (2001-2009).

    “[Trump] tem dois objetivos aqui: proteger a indústria nacional e […] uma tarifa de ameaça para conquistar outros objetivos, que é o principal caso ali do México e do Canadá”, afirma Megale em conversa com os analistas Pedro Duran e Débora Oliveira no estúdio de São Paulo do CNN Entrevistas, da CNN Brasil (cnnbrasil.com.br).

    Megale diz que, se a guerra comercial for “agressiva”, ensejará menor crescimento econômico e maior inflação. “Mundo que cresce menos é um mundo que compra menos nossos produtos. Não os EUA diretamente, mas Europa, Ásia, China. […] Será que a economia chinesa pode entrar em recessão? Se entrar em recessão, é ruim para nós”.

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