Atualmente, muito tem se falado sobre a taxa Selic, suas previsões e seus impactos no pais diante de uma inflação maior entre 2024 e 2026. Diante disso, o professor Robson Pereira, e Doutor em Economia com ênfase em política monetária da ESEG comenta sobre o assunto.
‘’A Pesquisa Focus captura as percepções dos agentes em relação às variáveis econômicas. A despeito da deflação apurada no IPCA de agosto (-0.02%), as expectativas de inflação para 2024, 2025 e 2026 mantêm-se pressionadas e desancoradas, ou seja, acima da meta de inflação, que é 3%. Os bancos centrais modernos tomam decisões de juros com base, também, em expectativas de inflação de médio prazo, dadas as defasagens de política monetária. A piora das expectativas, refletindo riscos ao cenário inflacionário, constituem um desafio para o Banco Central, uma vez que podem se materializar em inflação efetiva mais elevada. Nesse sentido, a tendência é de que novas elevações de juros por parte do Banco Central, como sinalizado na semana passada, elevaram a taxa Selic de 10,5% para 10,75% ao ano”, comenta Robson Pereira, professor da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa, Doutor em Economia com ênfase em política monetária.