Na Venezuela, a explícita ditadura de Nicolás Maduro está aplicando métodos de terror no bairro 23 de Enero, em Caracas, ao marcar casas de opositores com um “X”. De acordo com Infobae e El Nacional, essa tática visa intimidar a população e suprimir manifestações contra o regime.
A advogada Tamara Suju, diretora do Instituto Casla, denunciou ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a prática de vandalismo perpetrada pelo regime de Maduro. Suju comparou a estratégia do governo venezuelano com as práticas nazistas, citando o Grupo Subversivo La Piedrita, liderado por Valentín Santana, como responsável pela ação.
Desde as recentes eleições presidenciais de 28 de julho, a repressão aumentou significativamente. A ONG Foro Penal relatou a prisão de 1.303 manifestantes, incluindo mulheres, adolescentes e indígenas. A ONG Provea também documentou 24 mortes durante os protestos.
Paralelo histórico com o nazismo
A marcação de casas de opositores em Caracas remete ao regime nazista, que antes e durante o Holocausto, marcava imóveis e negócios de judeus com a estrela de David ou a palavra “Jude”. Esse método fazia parte da estratégia de segregação, desumanização e deportação para campos de concentração e extermínio.
Fonte: Terça Livre


